O ano de 2021 terminou - para a maior parte de nós - com tiro, po**ada e bomba! Passamos 24/12/21 com a última quadratura entre Saturno e Urano, tivemos a segunda conjunção entre Vênus Rx e Plutão dia 25/12/21, tivemos um encontro entre Mercúrio e Plutão no dia 30/12/21, teremos o início de um novo ciclo com Sol-Plutão dia 16/1/22, mais dois encontros entre Mercúrio e Plutão (em 29/1/22 e 11/2/22) e o início de um novo ciclo de questões venusianas (amor, romance, finanças e valores ou autoestima) em 3/3/22.
Ufa!! Cansei só de revisar as datas! Mas, com isso, fica claro que Plutão é um jogador importante para nós neste começo de 2022. Ele criará (ou revelará) situações onde o invisível se tornará visível e o desconhecido se tornará conhecido (ou será re-conhecido). Coincidindo com um período de retrogradações importantes, o envolvimento de Plutão fará com que finalmente enxerguemos dentro dos recônditos mais escuros das nossas almas, porque temos uma vela em mãos - uma vela movida a energia nuclear, mas ainda assim, uma vela.
A boa notícia é que Rick Levine, um astrólogo conhecido aqui nos Estados Unidos, diz que estamos a ponto de "sair do outro lado". Embora pareça que ainda estamos carregando um monte de bagagem com a gente, à medida que as consequências dos eventos do final do ano continuam a se desenrolar veremos que estamos quase chegando lá.
Lá aonde? Naquele ponto de transformação necessário que precisamos chegar!
Nos intervalos destes encontros plutonianos, teremos algum tempo para aprender as lições que precisamos aprender e tentar encaixar as peças do quebra-cabeça.
Então, como trabalhar com Plutão para encontrar o tesouro enterrado sob as ruínas? Como fazemos amizade com este planeta às vezes “assustador”?
A energia de Plutão pode ser igualada à jornada da lagarta para se tornar a borboleta. O seu processo natural só pode trazer a evolução. O problema é quando lutamos contra ele e tentamos manter as partes mortas da nossa crisálida com a gente. Aí sim, quanto mais lutamos, mais difícil fica.
Podemos fazer amizade com Plutão enfrentando nossa sombra e nossos medos, em vez de nos resistirmos a eles.
Sob essa luz, adoro pensar no coração de Plutão. E quero dizer a forma de gelo real do coração na face do planeta.
Esse coração parece dizer para a gente que, embora seja desafiador e possa haver dor, também há amor.
Pode ser que tenhamos que nos esforçar um pouco mais estes dias para encontrar o amor em diferentes situações ou ver o melhor nas pessoas ao nosso redor... Mas se pudermos ver o amor por trás dos desafios e encontrar a beleza na transformação, pode ser que esses dias de viagem ao submundo sejam um pouco mais leves.
PS.: novos ciclos tem início a cada conjunção de planetas com Plutão. As conjunções apontadas acima são datas importantes. Tome nota do que acontecer nestas datas, para acompanhar seu desenrolar nos demais encontros (quadraturas, oposições e trígonos). A Astrologia não é ferramenta de previsão e sim de planejamento.
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