Quem me acompanha no Instagram sabe o difícil que foi pra mim o eclipse de 30 de novembro.
Ele chegou como um furacão sem eu perceber e não deixou pedra sobre pedra.
Trouxe emoções DEVASTADORAS - tanto positivas (encontros e reencontros) como negativas (decepções, desencontros, vazios inimagináveis e aparentemente intermináveis). Sabe como é lidar com o vácuo da própria alma? Tenho certeza que muitos sabem.
No meu caso, ele começou antes da data. Na semana de 3 de novembro, já na minha chegada ao Rio, ele - com suas emoções intensas e profundas - já dava as suas caras. E durou, viu! Igual aquele chiclete que a gente pisa na rua, que cada passo que a gente da gruda mais o nosso pé no chão, sabe?
Assim foi o último eclipse pra mim: ele veio por trás, me jogou de cara no chão com uma pá de cal em cima, debaixo da qual eu não conseguia sair.
Até hoje.
Não, gente, sem exageros. Ontem eu estava chorando. Em prantos. Triste. Lutando pra sorrir no vídeo, pra transmitir uma energia boa. Meditando muito pra administrar meus próprios sentimentos. Usando muita maquiagem pra disfarçar os olhos inchados. Sem ver a luz no final do túnel.
Há menos de 24 horas.
E hoje meu peito tá leve, limpo, livre, aberto.
Hoje eu sou outra.
Hoje eu renasci.
Se eu disser que sei porque, estarei mentindo. Afinal, quem pensa que porque eu sou astróloga eu sei tudo que acontece na minha vida segundo a astrologia está enganadissimo. Não sei MESMO! Muitas vezes, nem olho os meus trânsitos!
Mas hoje eu saí da caverna, do submundo de Hades, do fundo do oceano de Netuno (seu maldito!).
Hoje eu ressurgi, renasci. Assim, sem explicação. Como num passe de mágica.
Por isso essa foto!
Essa foto representa o grito de celebração que eu estou dando internamente por ter emergido dos Confins do meu próprio porão e da minha própria alma.
Hoje eu voltei pra mim.
Muito obrigada, senhor eclipse. Menos mal que o senhor me derruba e o senhor mesmo me levanta!
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