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Márcia Fervienza

Meditação de Honra à Vida


Meditação de Honra à Vida | Márcia Fervienza Astrologia | Rio de Janeiro

Meus queridos e amados amigos virtuais,


Hoje, durante minha meditação, encontrei um poema/oração que me foi apresentado como uma meditação de gratidão. E ela teve um impacto tão incrível em mim que eu decidi compartilhar com vocês. Eu recebi do Universo um presente, que estou passando adiante. O nome da autora é Sarah Blondin e o nome da meditação em inglês é "Honoring Life". Que ela possa enchê-los da mesma paz e amor que encheu a mim.


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MEDITAÇÃO DE HONRA À VIDA

Por Sarah Blondin


“Para meu amante, meu marido, minha esposa, meu filho, meu amigo mais querido, meu mentor.

Para o estranho que passa por mim na rua.

Para os olhos gentis que encontraram os meus.

Para a respiração suave compartilhada enquanto era abraçada.

Para o ouvido que ouviu e considerou minhas palavras preciosas.

Para aqueles que estão comigo nesta jornada.


Para a vida que ressurge todas as manhãs junto com o sol,

que abre meus olhos, que inunda meu corpo com vitalidade e vigor.

Para o amor que se derrama da luz,

o amor que escorre pelas costuras da minha roupa.

À abundância que enche o copo de água limpa eu bebo.


Para a luta, a guerra, as tempestades violentas que ocorrem dentro de mim e ao meu redor.

Para os que vêm ajudar a me mostrar o que dói para ser curado.

Para as pessoas que estão nesta jornada de cura comigo, que não estão permitindo que eu me encolha, e que forçam o meu crescimento a brotar da ferida que nos une.

Para a lembrança de quem eu sou.


Aos vislumbres de minha beleza sem forma, meu eu sem história.

Pela lembrança e, depois, pelo esquecimento novamente.

Para os ciclos, o circular, o dançar com a essência, e para tudo o que não é.

Para a pulsação da minha humanidade, para a ternura exigida para aprender a andar sem mãos onde me apoiar.


Para a jornada mais gentil e incrédula em que todos nós estamos.

Para a libertação de nossa alegria e felicidade dolorosas e condicionais.

Por amar alguém e não precisar de nada em troca.

Pela entrega de si mesmo aos fogos que vêm para transformar nossas paredes restritivas em cinzas.

Pelo nosso retorno à casa. E nossa partida. E nosso retorno uma vez mais.


Pelo medo encontrado em meus punhos cerrados, meus ombros doloridos, minha respiração superficial.

Pelo nó na boca do meu estômago.

Pelo medo que se apodera dos lares, dos lugares dentro de mim

que não estão alinhados com meu eu essencial.


Pelo medo que existe para me lembrar, implacavelmente, dos lugares para os quais preciso abrir meus olhos, os lugares que preciso amar, os lugares que me fizeram esquecer quem eu era antes de aprender a me apegar a tudo.


Para as noites escuras, para o alívio da lua,

para a terra macia que se forma para abraçar meus pés que pisa sobre ela.

Pelos grilos e pássaros que enchem nosso mundo de harmonia com seu canto.

Para as flores que se sentam no parapeito da minha janela,

as árvores que crescem para alcançar o máximo de luz solar.

Para a grama que balança e acalma.

Para as teias que a aranha constrói incansavelmente durante a noite,

apenas para serem demolidas à luz do dia.


Para vida que pulsa em exaltação sob meus pés, todos os dias que estou viva.

Para o portal, que me oferece a lembrança de nossa totalidade.

Para nossa fonte de amor incondicional.


Pela beleza que surge quando alcançamos o fundo do poço.

Pela rendição inevitável que ocorre depois que nos arrancam a última gota de controle.

Para a liberdade avassaladora que vive atrás de tudo que carrego diligentemente.

Para a riqueza que espera que eu volte meu olhar para ela.


Para o dom de deixar ir.

Para o alongamento das palmas das mãos.

Para a deposição de armas.

Para os milagres nascidos do não fazer, mas sim do ser.

Para o amor não reclamado e pelo qual todos nós estamos tropeçando.


Para a atração gravitacional que constantemente nos puxa para o centro,

mesmo quando estamos nos desviando em outras direções.

Para a descoberta constante de quem realmente somos.

Para o aumento e a diminuição, para o gemido e o rugido.


Para as descobertas que resplandecem.

Para nossa coragem, nosso aprendizado constante.

Para os nossos belos e corajosos egos.

Para a pureza de quem somos, a força poderosa com que nascemos.

Para o coração vulnerável e magnífico em nosso peito.

Para o mundo das maravilhas, envolto em cada alma.

Pela vida simples e comum que tenho de viver ...


Eu gostaria de dizer, ‘Obrigada’.

Gostaria de compartilhar minha mais sincera gratidão e amor,

e apreço pelo simples, pelo comum e pela vida normal que tenho de viver.

Eu gostaria de dizer um sincero obrigada,

por toda essa glória que espera que eu volte meu olhar para ela.

Eu agradeço. Eu amo Você. Eu agradeço."


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Feche seus olhos. E deixe que esses reconhecimentos sejam o que você carrega contigo conforme navega seu dia.


Deixe que esses reconhecimentos te ancorem ao amor que é seu,

que está esperando, com o qual você está infundida.

Lembre-se de que tudo é uma dádiva.

Um presente estridente, turbulento e surpreendente para você se deleitar.


Não há certo ou errado, nem bom nem mau, nem "deveria ser".

Tudo é o que é.

É uma história de amor fervoroso, arrebatador.

Um conto de como aprendemos a descobrir a imensa beleza que vive dentro da gente. Respire. Segure seu coração. Inspire profundamente e expire.


Siga em frente na grande peregrinação que é a sua vida, e ofereça o seu mais sincero agradecimento por tudo isso. Por tudo o que existe. Por toda a glória que espera que um dia você volte seu olhar para ela.


Com muito amor,

Márcia

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