Há mais ou menos 2 anos, eu estabeleci para mim mesma o objetivo de meditar diariamente. Ainda que fosse por apenas 5 minutos, tinha que ser todos os dias. Mas, ansiosa como sou, sentar por um número de minutos só para acalmar a minha mente me parecia uma tarefa inatingível. Então, para tornar as minhas sessões de meditação mais interessantes (e toleráveis), eu passei a fazer exercícios de visualização durante estas sessões. Eu sou uma pessoa muito ativa e o trabalho de meditação, embora seja um processo ativo (manter a mente vazia ou concentrada em apenas uma mesma coisa durante aqueles minutos requer esforço), não é tão ativo quanto eu precisava que fosse. Então, eu tratei de encontrar algo que o tornasse mais “eu”. E as visualizações pareciam uma boa opção: já que eu teria que estar ali sentada durante aqueles minutos independente de qualquer outra coisa, eu não perderia nada trabalhando a minha mente e minhas crenças em direção aos meus objetivos.
Assim, todos os dias eu sentava para fazer meditação guiada, o que me ajudava a visualizar como eu queria que minha vida fosse em 1, 2 ou 5 anos. Eu pensava em todos os detalhes: como eu estaria fisicamente, como eu estaria me sentindo em relação a mim mesma e ao meu mundo, o que eu estaria fazendo profissionalmente, onde eu estaria morando, como estaria me vestindo, etc. Eu imaginava como seria a minha casa tanto por dentro quanto por fora e eu imaginava as pessoas da minha vida naquele momento. Eu imaginava qual seria minha situação financeira e minha vida amorosa, não só com quem eu estaria, mas como seria aquela relação. Eu não deixava nenhum detalhe, por menor que fosse, de fora. Como eu já acreditava e sabia que nossas crenças orientam nosso comportamento, que cria a nossa vida, eu queria me assegurar de que as minhas crenças estavam alinhadas com meus objetivos.
E foi assim que, depois de 2 anos praticando visualização, há mais ou menos 3 semanas eu troquei de carro, uma das coisas que eu visualizava quando estava projetando a minha realidade futura. Na minha visualização, ele era preto, grande (maior do que eu jamais precisaria), alto, lindo! Eu não entendo nada de marcas e modelos, então isso nunca foi parte da visualização: eu só pensava como eu queria que ele fosse. Eu também não pensava em custo ou ano, por dois motivos: primeiro, porque ano era indiferente para mim. Segundo, porque custo não é relevante se você parte do princípio de que o universo é uma fonte inesgotável de recursos, disponível para quem sabe trabalhar com ele. Então, eu só imaginava o carro que eu queria. Eu me imaginava chegando em casa com ele, saindo do carro, entrando em casa pela porta lateral, andando pela minha casa. Eu imaginava o momento do dia (era noite), o clima (estava quente, então provavelmente era verão) e quem estava em casa quando eu chegava (ninguém). Então, eu pegava uma taça de vinho, me servia e sentava na beira da piscina, no escuro, somente com a iluminação que vinha de dentro da piscina (que, aliás, fazia com que a agua da piscina refletisse nas paredes da minha sala de estar, em um lindo desenho). Detalhado, não? Bom, vale dizer que a tal piscina que eu imaginava também foi construída e é iluminada tal qual visualizado.
Agora, você pode dizer: “ah, mas assim é fácil: se você tem dinheiro e quer algo de um jeito, você simplesmente vai lá e constrói/compra”. Certo? Mais ou menos. Porque se bem é verdade que quando temos dinheiro tudo fica fácil, é preciso ter dinheiro, coisa que eu não tinha nem de longe quando comecei as visualizações. E o processo de conquista dos recursos financeiros necessários para realizar o que eu desejava eu atribuo 100% às mentalizações e às mudanças nas minhas crenças mais arraigadas. Não, não basta mudar as suas crenças e visualizar: é preciso trabalhar para alcançar o que você deseja. Mas o trabalho começa na sua mente. Este é o segredo.
Como fazê-lo? Vem trabalhar comigo que a gente chega lá juntos.
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